Resumo: O artigo consiste numa reflexão de teor filosófico a partir de um levantamento da produção acadêmica realizada no Brasil sobre a obra da coreógrafa alemã Pina Bausch. Esse levantamento foi realizado em plataformas digitais, abrangendo o período de 1988 a 2018, e compreendeu artigos publicados em periódicos, capítulos de livros, livros, teses e dissertações. Assim, a presente investigação pretende averiguar de que modo tais abordagens se aproximam da obra de Bausch, se direta ou indiretamente. Opera-se com os conceitos de imagem, paródia e relato, procurando refletir, com o aporte da filosofia de Giorgio Agamben e Walter Benjamin - de forma colateral -, sobre os paradoxos das pesquisas em tela.
Abstract: The paper is a philosophical reflection from a survey of the academic production carried through in Brazil on the work of the German choreographer Pina Bausch. This survey was accomplished in digital platforms, comprising the period from 1988 to 2018, and included articles published in journals, book chapters, books, dissertations and theses. Thus, the present investigation intends to inquire in which way such approaches are close to Bausch's work, whether directly or indirectly. Concepts of image, parody and tale are used to reflect, with the input of Giorgio Agamben and Walter Benjamin's philosophy - in a collateral form -, on the paradoxes of the research at issue.
Résumé: Cet article est une réflexion philosophique à partir d’un inventaire de la production universitaire brésilienne autour de l’œuvre de la chorégraphe allemande Pina Bausch. Cet inventaire, couvrant la période de 1988 à 2018, a été réalisé à partir de plateformes numériques et a recensé notamment des articles publiés sur des revues périodiques, des chapitres d’ouvrages, des livres, des thèses et des mémoires de master. Cette étude cherche à vérifier si ces écrits se rapprochent de l’œuvre en question de manière directe ou indirecte. Sont employés dans cette recherche les concepts d’image, de parodie et de récit, visant à réfléchir sur les paradoxes du corpus en question, à l’aide de la pensée de Giorgio Agamben et - de manière collatérale - de Walter Benjamin.